quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Parte da farsa

Enquanto eu não pedia nada, tudo era mais fácil
Em tudo que você fazia, estava o medo
Pensamentos de uma parte cerebral um tanto quanto ágil
Desmontavam essa farsa mais cedo
Lógica pareada a tua fé
Risadas da piada que hoje é, negamos, nós dois negamos, mas é isso que te deixa de pé.
Hoje os sonhos são delírios de uma noite de ressaca,
de uma noite mal dormida, de tudo onde foi firmada,
da orquestra ouvi-se o som de uma ilusão regida,
Não fuja, é tarde, você já faz parte.
E como parte, não mede conseqüências, por que elas é que medem a tua arte,
Abandonado pela visão da inocência,
Esta tão escuro dentro e fora que quase posso ver, e será agora que deixará de ver.
Grita, assim como gritei, Sofre assim como sofri!
Morra, quantas vezes o farei, e sente, tudo como senti.
Perdão não é uma escolha aqui, não é uma opção, é o caminho por onde quero ir, mas estou na contra mão...
E você sabe disso.
Sabe do que preciso.
Sabe melhor do que ninguém, por que é igual a mim, cheio de medos e dores...
Sabe sim, e por isso vem até aqui, com as ultimas flores...
Mas deixa o perdão para os fracos, e abrange a dor, deixa o medo nos caminhos escuros, e faz como todos os céticos, condena, por mim condene o amor!
AFS...
 
Insanidade e Retenção andam lado a lado quando a visão proporcional ao crime cometido é tão cruel, que incompreende a razão da racionalidade vivenciada pelo desvendar da próprio principio já pré estabelecido a partir dos atos em devaneios particulares da mente e do olhar real do que é certo, e do que deixa de ser.
Aos caminhos retidos há dor! As ações mórbidas há fé! Aos mestres há complexidade! Aos filhos há culpa! E aos demônios sombrios dentro do peito árduo em aflição há o medo e a esperança, que se contradizem na sua realidade inultil.
AFS...