As vezes agente vive sem nem mesmo perceber que deixamos
passar os momentos mais lindos da vida. Sabe, poucos de nos tem o discernimento
para viver sem que nos escape as coisas mais simples e belas, aquelas quais
provavelmente lembraremos minutos antes de partir. Um sorriso, um abraço, um
simples afago que diz mais sobre quem
somos do que os minutos que passamos estudando as coisas que precisamos para enfrentar
esse mundo. A tempos a maioria de nos não dedica um tempo em especifico para
amar. Não me levem a mal, quando uso a palavra amar não me refiro apenas ao
amor que se entrega a um relacionamento, mas o tipo de amor que abrange sua
vida por completo. Amar a vida e tudo que ela nos oferece com a maior
sinceridade que se pode ter em um coração.
Normalmente agimos de forma defensiva, por vários motivos
que a convivência e experiências vividas nos proporcionam. Talvez, só talvez,
quase todos nós já arriscamos algo por amor e no fim tenhamos nos arrependido,
não por que não valeu a pena, mas por não terminar da forma esperada.
Particularmente, admiro aqueles que se jogam de cabeça nas
suas mais profundas experiências em busca da satisfação da alma, resta ainda um
traço de tristeza por conta daqueles que ainda que tentem fortemente não
conseguem se libertar dos laços que os prendem nas conseqüências do passado.
Não que pensar antes de agir seja ruim, mas o tempo para nos é mais curto do
que podemos crer, e as dores que ensinam a nós a frigidez da vivencia com
outros seres como nós é assustadora e ficar inerte em quanto o tempo passa não
faz de nós seres vivos, mas seres sobreviventes. E convenhamos, entre o viver e o sobreviver existe uma grande diferença.
Porque é tão importante nos resguardarmos em nossa redoma
emocional?
A simplicidade provavelmente é o mais perto de liberdade que
a maioria de nós chega a conhecer. Provavelmente se tentássemos agora lembrar
do momento mais feliz que tivemos na vida seria algo tão simples quanto subir
ate o alto de uma arvore no quintal da sua vó.
Enfim, me pergunto então: Valerá apena essa correria por
coisas fúteis do nosso dia-dia? Terá um sentido a marca das roupas que vestimos
segundos antes do nosso ultimo suspiro? Será um não orgulhoso tão satisfatório quanto
um sim sincero de sua própria vontade?
Tiremos da nossa mente a idéia infame de uma vida feliz,
felicidade não é inteira. Mas provavelmente podemos construir a própria aos
poucos. Se formos seres que vivem, porque não dividir os momentos mais simples
que te trazem um sorriso com alguém especial, alguém que por mais que não permaneça
em nosso caminho por muito tempo valera apena lembrar que um dia estiveram
juntos. Seja na alegria de uma vida em anos ou no infinito de algumas horas. Porque
não é quanto tempo dura, mas quanto significa para nossa vida.
Termino aqui com uma pergunta simples como as palavras
descritas acima: Você já amou hoje?
AFS...
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