domingo, 26 de outubro de 2014

As vezes agente vive sem nem mesmo perceber que deixamos passar os momentos mais lindos da vida. Sabe, poucos de nos tem o discernimento para viver sem que nos escape as coisas mais simples e belas, aquelas quais provavelmente lembraremos minutos antes de partir. Um sorriso, um abraço, um simples afago  que diz mais sobre quem somos do que os minutos que passamos estudando as coisas que precisamos para enfrentar esse mundo. A tempos a maioria de nos não dedica um tempo em especifico para amar. Não me levem a mal, quando uso a palavra amar não me refiro apenas ao amor que se entrega a um relacionamento, mas o tipo de amor que abrange sua vida por completo. Amar a vida e tudo que ela nos oferece com a maior sinceridade que se pode ter em um coração.
Normalmente agimos de forma defensiva, por vários motivos que a convivência e experiências vividas nos proporcionam. Talvez, só talvez, quase todos nós já arriscamos algo por amor e no fim tenhamos nos arrependido, não por que não valeu a pena, mas por não terminar da forma esperada.
Particularmente, admiro aqueles que se jogam de cabeça nas suas mais profundas experiências em busca da satisfação da alma, resta ainda um traço de tristeza por conta daqueles que ainda que tentem fortemente não conseguem se libertar dos laços que os prendem nas conseqüências do passado. Não que pensar antes de agir seja ruim, mas o tempo para nos é mais curto do que podemos crer, e as dores que ensinam a nós a frigidez da vivencia com outros seres como nós é assustadora e ficar inerte em quanto o tempo passa não faz de nós seres vivos, mas seres sobreviventes. E convenhamos, entre o  viver e o  sobreviver existe uma grande diferença.
Porque é tão importante nos resguardarmos em nossa redoma emocional?
A simplicidade provavelmente é o mais perto de liberdade que a maioria de nós chega a conhecer. Provavelmente se tentássemos agora lembrar do momento mais feliz que tivemos na vida seria algo tão simples quanto subir ate o alto de uma arvore no quintal da sua vó.
Enfim, me pergunto então: Valerá apena essa correria por coisas fúteis do nosso dia-dia? Terá um sentido a marca das roupas que vestimos segundos antes do nosso ultimo suspiro? Será um não orgulhoso tão satisfatório quanto um sim sincero de sua própria vontade?
Tiremos da nossa mente a idéia infame de uma vida feliz, felicidade não é inteira. Mas provavelmente podemos construir a própria aos poucos. Se formos seres que vivem, porque não dividir os momentos mais simples que te trazem um sorriso com alguém especial, alguém que por mais que não permaneça em nosso caminho por muito tempo valera apena lembrar que um dia estiveram juntos. Seja na alegria de uma vida em anos ou no infinito de algumas horas. Porque não é quanto tempo dura, mas quanto significa para nossa vida.
Termino aqui com uma pergunta simples como as palavras descritas acima: Você já amou hoje?
AFS...

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